Austrália
Um país que sempre desejei visitar, quer pela distância e pelo encantamento que esta terra de contrastes suscita, como também pelo facto de ter trabalhado com australianos em Heathrow há uns anos atrás. Brutos e directos, é um facto, mas muito simpáticos, boa onda, boa gente. Uma filosofia de vida diferente da nossa, sem dúvida.
Tenho ideia que pela imensidão do país (7.686.850 Km2), ninguém se incomode uns aos outros (17 milhões de pessoas, mais coisa, menos coisa). Acresce o facto de as paisagens serem deslumbrantes, as cidades cosmopolitas q.b., tal como as imagino (e me dizem), com toda a cultura e vitalidade que uma cidade deve ter.
Naturalmente terá os seus “senãos”... mas hoje, muito sinceramente, não estou para aí virada. Sobretudo quando me colocaram o mundo nas mãos, com um convite fabuloso de “venha para a Austrália comigo! É a sua cara e vai lá dar-se bem!”
Tentada entre o ir, pela experiência inesquecível, pelo desejo de um sonho de imensos (muitos mesmo) anos, pela novidade e pelo “se me apetecer fico”, e o não ir... o certo é que o convite vai ficar a pairar.
(E eu serei uma parva se não aceitar...)
Por isso, quem sabe se este ano ainda faço uma visita à terra dos aborígenes (que são apenas 1% da população), dos cangurus, dos koalas, dos eucaliptos (que estão a rarear, ao contrário de Portugal), das mil e uma descobertas e... fico por lá.