O Pacote das Pipocas

É desta que não me calo!

quarta-feira, abril 27, 2005

Austrália

Um país que sempre desejei visitar, quer pela distância e pelo encantamento que esta terra de contrastes suscita, como também pelo facto de ter trabalhado com australianos em Heathrow há uns anos atrás. Brutos e directos, é um facto, mas muito simpáticos, boa onda, boa gente. Uma filosofia de vida diferente da nossa, sem dúvida.

Tenho ideia que pela imensidão do país (7.686.850 Km2), ninguém se incomode uns aos outros (17 milhões de pessoas, mais coisa, menos coisa). Acresce o facto de as paisagens serem deslumbrantes, as cidades cosmopolitas q.b., tal como as imagino (e me dizem), com toda a cultura e vitalidade que uma cidade deve ter.

Naturalmente terá os seus “senãos”... mas hoje, muito sinceramente, não estou para aí virada. Sobretudo quando me colocaram o mundo nas mãos, com um convite fabuloso de “venha para a Austrália comigo! É a sua cara e vai lá dar-se bem!”

Tentada entre o ir, pela experiência inesquecível, pelo desejo de um sonho de imensos (muitos mesmo) anos, pela novidade e pelo “se me apetecer fico”, e o não ir... o certo é que o convite vai ficar a pairar.

(E eu serei uma parva se não aceitar...)

Por isso, quem sabe se este ano ainda faço uma visita à terra dos aborígenes (que são apenas 1% da população), dos cangurus, dos koalas, dos eucaliptos (que estão a rarear, ao contrário de Portugal), das mil e uma descobertas e... fico por lá.

sexta-feira, abril 22, 2005

O 25 de Abril da Pipocas há 31 anos atrás

Não posso deixar de assinalar o aniversário do 25 de Abril. Sem querer colar-me à história recente tal como vem nos livros, ou entrar em questões mais eruditas, que isso deixo para os entendidos, prefiro referir a data tal qual me recordo.

A minha família vivia fora de portas, que é como quem diz logo depois das portas de Lisboa (Damaia, Amadora, Queluz, Pontinha, por exemplo, já eram fora de portas). Cheios de receio de que a situação se tornasse violenta, os meus pais decidiram ir para Lisboa, para ao pé dos meus avós. Sem sucesso, já que as estradas estavam barradas.

A confusão e a desorientação das pessoas era mais do que muita. O receio, a ansiedade e expectativa que pairavam no ar criavam um ambiente, no mínimo estranho, aos olhos de uma criança.

Na Pontinha, junto ao quartel, os tanques acumulavam-se e os militares (imensos), de armas na mão e com um ar ainda mais nervoso do que o dos civis, iam dizendo a quem se chegava que a revolução tinha rebentado.

Nervosismo no ar.

Muito pequenitos, eu e o meu irmão agarrados cada um ao pai e à mãe, lá andamos colados às pernas deles, a espreitar as máquinas de guerra, com um misto de admiração e medo, a aguardar pacientemente que as barreiras fossem levantadas.

Acabámos por desistir e voltar para trás… sem conseguir saber nada do resto da família. E sem estar no centro dos acontecimentos.

Os meus avós paternos, muito a medo, diziam entredentes que se ia passar alguma coisa. Recordo-me que costumavam ouvir “telefonia” escondidos na despensa, mesmo por baixo das escadas que ligavam o rés-do-chão ao primeiro andar. Como se a despensa fosse o-segredo-dos-segredos e o escudo virtual contra os pides que viviam lá no bairro.

E ai de nós, os pequenos, se andássemos no quintal a brincar à apanhada e a gritar em plenos pulmões “Camões, Camões, perdeu o olho por dois tostões!”. O certo é que a nossa mãe corria atrás de nós e arrastava-nos para dentro de casa, a pedir por favor que nos calassemos. Vá-se lá saber porquê!

Na verdade, deu-se a revolução dos cravos. Uma espécie de grito do Ipiranga para os amordaçados que eramos quase todos. E assistimos a mudanças radicais nos hábitos do dia-a-dia.

Comecei a ver as pessoas com semblantes menos carregados e sem estarem sempre a espreitar, desconfiadas, por cima dos ombros. O meu tio, comunista ferrenho, passou a discutir as suas opiniões livremente e em público. Misteriosamente os retratos salazaristas desapareceram das escolas. E, claro está, deixei de me preocupar em saber de cor e salteado as estações dos caminhos de ferro nas colónias ultramarinas. Agora até já podia ir brincar para a rua com os meus amigos e correr às voltas das caixas com “toneladas” de coisas diferentes que os meus tios do Canadá enviavam.

Para miúdos e graúdos era a novidade e alegria total.

segunda-feira, abril 18, 2005

Fim-de-semana

Dias de descanso.
Fim-de-semana com forças retemperadas.
Apesar da chuva.
Apesar do frio.
Apesar do mar batido.

Apesar de tudo o resto.

Podem voltar o filme atrás, s.f.f?

sexta-feira, abril 15, 2005

As aparências enganam...

Um dia, a rosa encontrou a couve-flor e disse:
- Que petulância chamares-te flor! Vê a tua pele áspera e a minha, lisa e sedosa. Vê o teu cheiro desagradável e o meu perfume, sensual e envolvente. Vê o teu corpo grosseiro e o meu, delgado e elegante... Eu, sim, sou uma flor!!!
E a couve-flor respondeu:
- É...mas ninguém te come...

quinta-feira, abril 14, 2005

Fome acompanha 300 mil portugueses

Dados da Comissão Europeia indicam que cerca de 20% da população portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza, mesmo após os subsídios a que tem direito.

Acho que só vem sustentar o que escrevi anteriormente.

Este é um assunto de todos os dias. Mas hoje, é “mais assunto” que nos outros dias. Podem consultar o artigo completo em vários orgãos de comunicação online. Por exemplo na Agência Financeira, em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=524367&div_id=1730

A questão do aborto...

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Tenho perfeita noção que vou levantar polémica. Mas não consigo deixar de emitir a minha opinião. Quero que a entendam como tal. E quero que também que, quem manifestar a sua opinião o faça em plena consciência, sem tabus e com civismo. Mas que respeite também as opiniões dos outros.
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Mais uma vez estamos em vésperas de referendo sobre o aborto e o assunto continua a dividir as pessoas. Uns porque se incomodam já que seguem uma linha moral e de conduta mais rígida, outros porque lá-vêm-aqueles-falar-outra-vez-daquilo, outros que sim senhor faça-se, meia-bola e força.

Sucede que “aquilo” é um assunto que nos diz respeito a todos. Às mulheres porque são sempre as mais visadas na situação, e aos homens porque uma criança não se faz por obra e graça do Espírito Santo.

Esta, sendo um tema tão importante na nossa sociedade, não deveria ser tratada com tanta leviandade. Arrisco a afirmar que, apesar de ser uma questão física, é ainda mais um factor psicológico, económico e social que está a ser avaliado, ponderado ou criticado.

Quero antes de mais deixar bem claro que adoro crianças. Mas principalmente adoro que estas sejam muito mais felizes do que eu ou outra pessoa qualquer fomos, somos ou seremos.

Quero que não tenham que andar rotos ou semi-nús, ou que tenham que andar a esmolar pela vida para ter pão para comer. Não quero que trabalhem para dar de beber ao pai bêbado e de comer à mãe carregada de crianças de colo e já de barriga. Não quero que gravitem à volta da vida sem perspectivas de futuro, educação, condições mínimas de sobrevivência ou sem saberem o que é um carinho.

Quero que andem bem vestidas, alimentadas, amadas e mimadas, sem ter que aprender a sobreviver. Essencialmente quero que sejam felizes.

Estamos em pleno século XXI. Era altura de nos deixarmos de hipocrisias. Valorizo quem tem condições de ter e amar crianças, e teve acesso a uma educação responsável e cívica. Não posso valorizar uma lei que castiga a mulher, por ser mulher e ter abortado (com dinheiro que arranjou, que o parceiro deu ou a família... não interessa) e não castiga o homem que fez o filho, e que agora descarta-se da situação com um “o problema é teu” e “vai lá tratar disso”.

Quero lá saber se o aborto pode ser feito até às 10 ou às 16 semanas (discussão do dia). Quero, isso sim, que a nossa sociedade seja educada e perceba que a solução não é a pílula do dia seguinte (que a propósito, tem cada vez mais “adeptas” a consumir, mas de que ninguém fala) ... nem que o dever de usar preservativo é apenas quando se vai às putas (e nem sempre!). Quero que a igreja não apregoe que é crime de lesa pátria usar métodos anti-conceptivos.

Por isso:
Se tiver que fazer um aborto para evitar que mais um infeliz nasça, e ao qual tenho consciência não ter condições de criar, e se isso estiver ao meu alcance (não preciso ir a Espanha ou à parteira que conheço. Basta-me usar aqueles métodos mais negros e medievais que, infelizmente, ainda hoje se usam!)... faço um aborto sim senhor! E não tenho nem medo nem vergonha de o afirmar.

Prefiro é fazê-lo com todas as questões de segurança e higiene asseguradas, sem recriminações por parte de uma sociedade hipócrita, e sem ter que ir parar a um hospital por um desmancho doméstico mal feito. Ah... e ainda falta a parte do castigo e da exposição pública.

Eduque-se primeiro a sociedade e exija-se depois.

terça-feira, abril 12, 2005

Ser Português II

Ser Português não é só ser Português Suave, como alusão a uma marca de cigarros. Fuma-se e desaparece...

Ser Português é, só por si, marcar o mundo, descobrir o desconhecido e ser-se lembrado por isso. É continuar a inovar e descobrir o mundo, ser reconhecido “lá fora” e deconhecido “cá dentro”. É, de repente, “descobrirem-nos” porque somos chef de um restaurante famoso nas américas, porque tivemos êxito nas franças, ou nas inglaterras da vida.

Não podemos evitar gostar de passear no Shopping de fato de treino, e ir trabalhar de meia branca por baixo da calça escura de fato. Dizer mal da vida, termos o fado em carrego às costas. Ou tratar os filhos por você e quando eles se portam mal tratá-los por tu, seguido de uma quantidade de impropérios dignos de um verdadeiro sargento (sem ofensa aos sargentos, naturalmente!). Vermos trinta telenovelas e pularmos de curiosidade, porque há um choque em cadeia, mortos e feridos.

Sim, gostaria que tudo fosse um bocadinho diferente. Mas encaro isto de forma positiva. As mentalidades não se conseguem mudar de hoje para amanhã. Com paciência, criatividade e vontade lá chegamos.

Além disso, é intrínseco. Está-nos no sangue.

Teremos sempre que olhar para a vizinha e dizer que a galinha dela é mais gorda que a nossa e, ao mesmo tempo, gritar a plenos pulmões que é golo e somos campeões.

Verdade se diga, gosto de ver a cara admirada dos estrangeiros a perguntar como é que eu sei falar inglês e francês correctamente, alemão, espanhol ou italiano, ou como é que sei tantas coisas que eles não sabem. Gosto de ver a cara deles, admirados por as nossas crianças também irem à escola e termos uma história de vários séculos. E, no fim, satisfeitos porque afinal isto nem é bem o terceiro mundo como pintam, nem nós uns mânfios de primeira (bem… aqui… às vezes tenho as minhas dúvidas…).

Sorriso sempre pronto, simpatia sempre à mão.

Por tudo isto: sou pobrezinha, sou simpática, não sou mânfia e gosto de ser portuguesa. Não troco.

Ser Português I

Mail recebido hoje:

Ser Português
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Assinalar com os máximos do carro para avisar os outros condutores da polícia adiante.
- Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
- Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém, que o tratem por Sr. Engenheiro mas não tratar ninguém com outras profissões por Sr. Pintor, Sr. Economista,
Sr. Contabilista, Sra. Secretária, Sr. Canalizador, Sra. Cabeleireira, ...
- Passar o domingo no shopping.
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou a tampa da esferográfica.
- 'Axaxinar o Portuguex ao exkrever'.
- Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
- Gravar os "donos da bola".
- Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na TV.
- Já ter "ido à bruxa".
- Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca pôr os pés na igreja.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
- Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
- Lavar o carro na fonte ao domingo.
- Não ser racista mas abrir uma excepção com os ciganos.
- Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
- Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
- Ter a mãe ou a avó com Maria no nome.
- Ir a Fátima com a família pelo menos uma vez por ano.
- Ser mal atendido num serviço, aborrecer-se mas não reclamar por escrito "porque não se quer aborrecer".
- Viver em casa dos pais até aos 30.
- Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
- Ter bigode e ser baixinho(a).
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada.
- Ter três telemóveis.
- Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol.
- Deixar a telenovela a gravar.
- Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
- Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
- Gastar uma fortuna com o telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
- Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
- Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
- Algarve em Agosto.
- Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
- Ser adolescente e dizer "prontos" no fim de cada frase.
- Ser adulto e dizer "É assim:" no princípio de cada frase.

E assim são os portugas!!!

domingo, abril 10, 2005

Receita milagre

Há alguma receita milagre para combate de todos os males?

Que mate a fome, a sede e a doença. A dor, a tristeza e a incompreensão. Que resolva todos os problemas, dos mais pequeninos aos maiores.

Era tão simples, se houvesse...

Porque é que o mundo tem que ser tão complicado? E porque é que não podemos voltar à infância onde tudo é muito, mas muito mais simples?

Sinto-me perdida...

No vazio, no ar... entre nuvens de nada. Completamente oca.

Nestes dias só me dá para andar, andar, andar... até sentir um cansaço enorme e não conseguir pensar em mais nada, de tão estoirada. Mas hoje nem isso me apetece. Só me apetece ficar ali a um cantinho. No meu cantinho. Sossegada. Sem ver nem ouvir ninguém...

Hoje é um dia mau e com nuvens. Apesar disso o céu está limpo e as estrelas brilham.

Ciúme

É um sentimento estranho, o ciúme.

Não sei bem como o classificar.

Umas vezes dói. Outras dá-nos um sorriso de criança travessa. É bom sentir que o despertamos em alguém, sem exageros, de mansinho. Significa que ainda representamos alguma coisa. E que esse alguém ainda representa essa “coisa” para nós.

O ciúme é inato.

Enquanto isso, a vivência entre duas pessoas não nasce connosco. Aprende-se. É um comungar de vários factores. Um deles é o confiar. Os outros variam entre o acreditar, a camaradagem, a cumplicidade, a partilha, e o desafio e a novidade que conseguimos criar no dia-a-dia. O aprender a tolerar,.. o viver e deixar viver, cada um com o seu espaço, e ambos com espaços comuns.

Se, na realidade, o ciúme poderá ser bom ou mau numa relação, não sei. Um dia hei-de perceber. Sei apenas que dói às vezes, outras amacia-nos o ego. É natural e saudável, enquanto não extravasar.

sábado, abril 09, 2005

As TV que temos

“Primeiro, uma discreta cerimónia civil, testemunhada por apenas 23 pessoas. Depois, a benção da rainha e da Igreja Anglicana, na capela de Windsor, na presença de 800 convidados. Finalmente, o banquete, ao som da harpa. Após 30 anos de romance, o Príncipe de Gales e a eterna amante casaram”, in Visão online, 09Abr05, http://visaoonline.clix.pt/paginas/conteudo.asp?CdConteudo=37924

E as nossas estimadas televisões, que primeiro se dedicaram ao Papa, até à exaustão, depois ao Príncipe Rainier do Mónaco, hoje bombardearam-nos sem dó nem piedade com o casamento de Carlos de Inglaterra com Camila.

Ok ainda bem que fiquei a saber que a Camila é uma senhora muito boazinha e chegada à família, e que desde há 30 anos ela e o Carlos têm uma paixão que nunca se apagou. Sorte a deles, hein? Mas em que é que isto me fez melhor ou pior? Rais’ partam!

Mas não há TV alternativa??? Sim, tenho cabo... mas e aqueles que não têm? O remédio é mesmo ir apanhar ar, dar uma volta que o sol ainda espreita e esquecer a programação “educativa” que nos entra portas dentro.

Afinal o Nicola Conte canta hoje na Aula Magna e sempre é mais agradável...

quinta-feira, abril 07, 2005

Viúva Negra

A minha amiga Viúvita está doentinha. Começou com uma dor de barriga, acentuaram-se os sintomas e suspeitava-se de apendicite. Depois do choque da notícia veio o choro do susto. Ela que é uma rapariga agitadíssima, que nunca vai à cama, ver-se de repente nesta situação... logo ela! Raio de vida!

Gelo na barriga, repouso para não piorar, kilos de antibiótico... "amanhã tem que ir ao hospital para fazer exames", advertiu o médico. Que horror! Hospital. Pessoas doentes. Cheiro a hospital.

Bom, o facto é que acampou desde hoje cedo num hospital da capital, para efectuar exames médicos. Veredicto: internamento e possível operação ainda esta tarde.

Grande gaita! Dias em casa a "pão e água"... nariz fora de portas é para esquecer nos próximos tempos.

Beijinho grande amiga e as melhoras. Estamos contigo.

New look, s.f.f.

Na passagem do dia 6 para o dia 7 de Abril, ao bater das doze badaladas não resisti e mudei o look do meu blog. Uma questão de marketing, dirão uns, uma questão de gosto, dirão outros. Eu, apesar de tudo, acho que será mais uma estratégia de puro CRM... há que agradar aos clientes mais exigentes, que é como quem diz, às visitas e ao staff. Se não ainda me salta uma manif ao caminho, que isto de ser administrador da sua própria casa tem que se lhe diga. É, no mínimo, complicado.

A outra imagem já era, de tão sensaborona. Além disso, estamos na Primavera... preciso de cor para alegrar os dias!

Agora só me falta um moderador (ou um provedor... tenho que pensar bem), um outro "member" (para que não me roa a consciência quando não tenho "vagar") e, muito importante, que não me falte inspiração para preencher este espaço de desabafos, dando gosto ao dedo.

Espero que gostem.

quarta-feira, abril 06, 2005

Oferece-se...

... relatório e contas, novinho em folha e ainda em fase de revisão e produção.

Alguém quer? A "estucha" é fácil, é barata e dá milhões (sim, eu sei que o dia das mentiras já passou, mas não custa nada atirar o "barro à parede").

Exige-se atenção e disponibilidade total. Qualquer erro é a "morte do artista".

Oferece-se também, gratuitamente, aspirinas q.b., tampões de silicone nos ouvidos para não haver distracções e olhos trocados ao final do dia. O candidato pode intervalar de vez em quando, para aliviar...

Quem estiver interessado deverá informar sobre a maneira mais rápida e fácil de ser encontrado. Terei todo o gosto em contactar... de imediato.

terça-feira, abril 05, 2005

Dia de Ressaca....

Noite de sabores... dia de ressaca....

E o dia ainda vai a meio.

Com o belo sol que está lá fora, a quem é que apetece trabalhar, debaixo de ar condicionado e a olhar para um PC?!

Ai, ai (suspiro).

segunda-feira, abril 04, 2005

Obrigada!

Como esta assoalhada é só minha e tenho a liberdade de a gerir tal como me apetece...

Como quero usar este espaço para expressar a maior gratidão pela compreensão e carinho a que me votaram hoje, mesmo sem me conhecerem (ainda hei-de perceber como é que se põem links para os vossos blogs).

E como hoje é dia de se afogarem mágoas...as bebidas são por conta da casa.

Obrigada!

O que sentimos...

... não é igual para todos.

É à medida de cada um.

Como tal, não se espera que todos compreendam. Apenas que respeitem.

Sem receio de dizer o que me vai na alma. Sem receio de o demonstrar.

E que dor logo a seguir...

Porque não há lugares, nem pessoas perfeitas...


Lá está o que dizia anteriormente. Não há lugares nem pessoas perfeitas. O que pode ser tomado como garantido, logo a seguir esfuma-se e desvanece-se, como areia a escorrer por entre os dedos.

Num ápice...

Como é possível termos tudo num minuto e no segundo seguinte não termos nada?

Não consigo perceber. Não consigo perceber. Não consigo perceber, repito baixinho, vezes sem conta. Não consigo perceber...

Estou tão, mas tão triste...

E dói tanto.

domingo, abril 03, 2005

Onde o mar se enrosca na areia

Cheguei de umas mini-férias e com uma vontade enorme de voltar a correr para de onde vim... mas só para aquele sítio em que me aninhei alguns dias. A Foz, onde o mar faz lagoas e também se enrosca na areia...

Onde a brisa salgada e morna, que raramente ali passa senão sob a forma de forte vento, tornou aqueles finais de tarde ainda mais saborosos.

Que saudades tenho.
Que vontade de mudar...