As empresas já perceberam o quão importante se tornou o patrocínio e o mecenato, enquanto poderosas e novas ferramentas de comunicação.
Mas isto já todos sabemos.
O que às vezes nos escapa é forma diferente, quiçá inovadora, que as empresas usam para comunicarem e conquistarem o público, seja ele clientes ou patrocinados, ou empresas promotoras de eventos.
Desde associarem-se a determinadas acções/acontecimentos, a criarem os seus próprios eventos, onde terão a garantia de maior visibilidade, notoriedade, recordação por parte dos seus públicos, há de tudo um pouco. Por outro lado o público tornou-se mais exigente nas suas escolhas, obrigando as empresas a apresentarem produtos e serviços cada vez mais personalizados, à medida de cada um.
Quase que poderia afirmar que a publicidade já era… (desculpem-me os criativos).
Aliás, assistimos cada vez mais a uma procura de interactividade com o próprio público. Antigamente iamos assistir aos espectáculos culturais ou desportivos impávidos e serenos. Hoje, o público é bombardeado de pedidos de participação. Quem é que ainda não foi “convidado” a enviar um SMS para ganhar um café com o vocalista da banda X ou Y, um telemóvel ou uma bola autografada pelos craques da equipa?
Dizem os entendidos esta interactividade com o público é, actualmente, a melhor forma de o fazer identificar-se ou recordar este e aquele evento, esta ou aquela marca.
Junte-se a esta receita, a de ser menos oneroso e moroso manter os clientes do que iniciar todo um processo de conquista de novos clientes e chega-se facilmente ao “êxito”. Agora o mais importante (e inteligente) é uma abordagem de mercado radical e diferente de tudo ao que se estava habituado.
E assim, por uma questão de sequência de ideias, hei-nos em plena época Primavera-Verão das empresas. É um corropio de apoios aos concertos de música, da mais roqueira à mais clássica, ao teatro, à dança, é as animações de praia (que o tempo quente está a chegar) e as equipas de futebol... é só escolher.
Por isso, num destes dias, perto de si, clique no telemóvel, envie um SMS… quem sabe se num futuro próximo não dará o direito de ganhar o Euromilhões?
(Era bom, não era?)